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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Um novo tempo renovado, com confiança

por Nuno Sousa

Passaram-se quase três semanas após os açorianos terem sido chamados a decidir o futuro do próximo quadriénio da sua região, acabando por escolher a ilocutória “Renovar com confiança”, e assim dando uma vitória clara e expressiva a Vasco Cordeiro. O socialista açoriano de 39 anos é advogado e foi Secretário Regional de várias pastas nas últimas legislaturas, quando Carlos César era Presidente do executivo regional. 
Foi nesta Quarta, última, indigitado por Catarino – Representante da República para os Açores – a Presidente da XI legislatura dos Açores.

Apesar da pluralidade de candidaturas, a democracia mostrou-se, em termos gerais, pouco favorecida, enfrentando uns ilusórios gigantes 52% de abstenção, onde os emigrantes e quase tantos outros necrófagos ainda têm direito a um voto sob o sinal abstencionista.

Os Açorianos indagam-se por estas alturas sobre as próximas escolhas de governantes, ainda “atesouradas” num sigiloso silêncio entre renovar e manter, sobre quais serão as prioridades deste governo quase que sebastianista, onde colocar a fé da dita salvação vinda num dia de Novembro talvez entre névoas Faialenses. 
O povo espera de Vasco aquilo a que Vasco deu e concedeu. O povo, na falta de um governo central forte, espera de Cordeiro e da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, aquilo que mingua em Lisboa. O povo quer mais, tem sede de sua “cracia”, que parece ter sido roubada ou a qual eles não reconhecem. O Povo tem sede de ser ouvido, entendido. E fome de trabalho, igualdade e futuro. Os jovens Açorianos esperam de Vasco Cordeiro aquilo que lhes é devido, razões coloridas de esperança de uma região que passa inequivocamente e essencialmente pelos jovens, por aquilo que têm pra dar de si à sua terra. Os jovens deverão ser para Vasco, aquilo que Vasco é para os jovens e para todos os Açorianos e Açorianas: uma promessa viva e eficaz de futuro e de melhores condições de vida. Deverão ser eles o centro, o foco, a chave mestra para que a crise comece a entrar em “des-crise” – pelo menos na região - e que os açorianos continuem a ser aquilo que são.

Se há lema que apraz a este povo, erguendo-o em forma de escudo junto ao brasão e ao coração é o de “Antes morrer livres que em paz sujeitos”, e é a esta batalha que Vasco Cordeiro se propôs (tal como César) a lutar por um estatuto, por uma região, por uma cultura, por um povo, cerrando fileiras contra alguém que, se puder, nos menosprezará a um recanto longínquo e tanto ou quanto abandonado, numa espécie de sub-região do país.

Os Açorianos reclamam agora as promessas deste que é indigitado a Presidente da Região Autónoma dos Açores e que com maestria, vontade, destreza, e sem dúvida alguma, fará o melhor do melhor para os Açores, com o engenho e arte, com a competência mais que necessária e a intelectualidade sua própria que lhe será próxima e necessária ao desafio do comando destas Ilhas.

Vasco Cordeiro será, sem dúvida, um Presidente para todas ilhas, de todos os Açorianos, sem falsas promessas eleitoralistas, demagógicas ou desesperadas.

Foi sem medo de errar nem ferir ninguém que Vasco Cordeiro foi a melhor, a maior e a mais atenta escolha que este povo autonómico poderia ter feito. Foi a escolha mais assertiva.

Do mar à agricultura, da juventude à formação, junto com os Açores este executivo promete governar para uma abertura e crescimento económico-financeiro, elegendo o emprego como bandeira hasteada na mais alta glória desta vitória.

Agora, só nos resta esperar por saber quem serão os bandeirantes!

“Para a frente! Lutar, batalhar
pelo passado imortal.
No futuro a luz semear,
de um povo triunfal.
De um destino com brio alcançado”
Do hino dos Açores – Natália Correia

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