por Maria Eugénia Melo
Descobri esta cantora há bem pouco tempo e tive pena de não a ter conhecido mais cedo, por outro lado, fico feliz pela marca que deixou e que há-de ficar para sempre na memória de muita gente.
Lhasa de Sela, era uma cantora americana, teve um estilo de vida nómada com os seus pais irmãos e irmãs e isso reflete-se na sua música, sendo esta extremamente alternativa e muito intimista.
É a partir das músicas, que ela própria compôs, que podemos conhecê-la.
Sendo versátil e adaptando-se facilmente aos diferentes estilos musicais, Lhasa canta em inglês, espanhol, francês e, para grande surpresa, tem um fado da Amália Rodrigues cantado em português.
Hoje em dia para se poder viver da música é preciso produzi-la de um modo comercial, que fique no ouvido, o que implica que seja feita para os outros gostarem e consumirem. Com Lhasa é diferente, ela faz a sua música, ela dá de si própria para a música.
Este som não se ouve, aprecia-se.
Lhasa faleceu com 37 anos, em 2010, vítima de cancro da mama, mas não será esquecida porque partilhou com o mundo a sua essência peculiar.
Uma coisa é certa, a música é incrível porque nos permite conhecer pessoas, tempos e lugares.
Quando a música vem mesmo de dentro de nós tem um significado diferente e muito especial.
Este som não se ouve, aprecia-se.
Lhasa faleceu com 37 anos, em 2010, vítima de cancro da mama, mas não será esquecida porque partilhou com o mundo a sua essência peculiar.
Uma coisa é certa, a música é incrível porque nos permite conhecer pessoas, tempos e lugares.
Quando a música vem mesmo de dentro de nós tem um significado diferente e muito especial.
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