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sábado, 20 de outubro de 2012

A Reconstrução da Humanidade de cada Um

por Manuela Braga

Ontem fui a um concerto de Música Clássica. O Concerto foi promovido pela FEUP-Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Na apresentação, um dos membros da Direcção da FEUP, comunicou-nos a razão da realização do mesmo e a importância do mesmo: “ A ciência, a Arte e a Cultura …”Estávamos a assistir ao festejar de 10 anos de intensa actividade cultural na referida Universidade, que mantém o orçamento para a Cultura no próximo ano, APLAUSOS……… mesmo em tempos de crise.

E por falar nisto:“….Conta-se que quando Churchill convocou a Inglaterra para um redobrado esforço de guerra, a fim de avançar com medidas que no plano bélico eram tidas como imperiosas para a sobrevivência dos ingleses e dos povos europeus face aos avanços da besta nazi, terá sido abordado pelo responsável da Cultura do seu governo que lhe terá dito, conformado, “Lá vamos ter de cortar na Cultura!”, ao que Churchill terá respondido: “Nem pense nisso, homem! Então, estamos a fazer esta guerra para quê?!…”.
Quem são os agentes culturais? O que nos impede de lutar por aquilo que nos mantém vivos? A nossa história, as memórias, o registo e a passagem de testemunho. Viver é uma questão de conhecimento. Cada m2 do espaço que pisamos é uma questão de conhecimento. A Atenção é um motor de acontecimento e regeneração. O objectivo dessa atenção é o percurso, a concretização do mesmo - o método- estamos vivos, estamos dentro da História. 

Nesta época está-se a viver um dos momentos mais importantes da nossa época, somos todos responsáveis pelo rumo que a História tomar. - Ó gente universitária, o que é que andam aí a fazer? -Ó velha guarda onde está a experiência? Quais são as armas que temos que usar para salvar o nosso Futuro? Acreditar que é na luta pela sobrevivência da nossa estrutura social e cultural, no conhecimento Antigo e Contemporâneo? Onde está a História da nossa fraqueza? Será temperança? E porquê? Poetas, escritores, autores, músicos, pintores, onde leio nas vossas linhas, força para começar a lutar contra a destruição à minha volta? Espero por quê? Quem acuso de nada fazer? Quem sou eu? O que faço aqui?


Estamos a passar de novo por -…Sangue, suor e lágrimas…. (recordando mais uma vez Churchill)

1 comentário:

  1. Acho muito engraçado virem aqui citar Churchill quando não sabem nada sobre a economia da 2ª guerra. Só para que fique registado em 42 quando a Inglaterra estava sobre bloqueio e não havia metal para fazer balas lá teve que ir a todo o lado catar metal. E não se discriminaram museus de lixeiras. Só para dar um exemplo o Imperial War Museum teve de sacrificar o primeiro tanque de guerra da história entre outras peças.

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